domingo, 20 de junho de 2010

Silêncio Distante para um sentimento único (impossivel)

Aqui na terra silênciosa do Ser
Te vejo distante, dormente, ausente de mim...
Viajando por outras paragens, outras paisagens!!!
E, aquela imagem, sensação, toque se vai apagando
no tempo...
na distância...
na ausência...
no silêncio das palavras comuns, usadas, faladas...
E... eu aqui!
Silenciosamente acatando, abafando...
Reconheço no tempo, na razão e até no coração o meu erro!
O meu eterno, continuo silênciar...
Não te poderei chamar!!!
Oh! Terra murmurante que me ensurdesses de pensamentos, sentimentos...
Porque teimas em ocultar aquele som, aquele vislumbre de alegria,
aquela Paz que em toque de mãos está ausente...
Temo terra, que para sempre!

Nem lerás, e se leres não verás o que contem palavras alem delas (significado)...
Apenas um "algo" que peranecerá comigo...
Algo que me fará mover, correr, parar, calar... Quem sabe, mais que Amar!!!
Continuarei, infinitamente, quieta... parada...
esperando perceber que o rumo mudará
Quem sabe te encontrar, longe e aqui...
Sempre onde estás...
No coração silencioso, sobreposto por conceitos e preconceitos de razões, vidas...
Até sensações...
Dizes que não "eterna solitária"!
Que mais é o silêncio forçado de um quê não entendido, não pudido partilhado?!
Que a indiferença de ausência e distância...
E eu humildemente, te gostando...
Vivo calada, silênciosa onde o frio aperta, as mãos gelam, o coração enfraquece...
Apenas e só... Ausência, Silêncio, Distância...
Alguma, escassa esperança de tocar, sentir, olhar de novo...

Como custa?! Ninguém poderá imaguinar, esta situação...
E ver-te sentir-te partir de mim...
Em buscar de uma outra historia, uma outra vida...
Sentir a impotência de poder demonstrar!
Mas que doa a mim, se para ti houver Felicidade!

Silênciosamente Amo

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